Preços mundiais dos alimentos caíram em janeiro, segundo a FAO 

Número de dezembro foi revisado para baixo de uma estimativa original de 132,4

06/02/2023 às 11:09 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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Pelo décimo mês consecutivo os preços mundiais dos alimentos caíram em janeiro, registrando uma baixa de aproximadamente 18% em relação ao recorde atingido em março do ano passado, segundo a agência de alimentos das Nações Unidas na última semana. 

O número de dezembro foi revisado para baixo de uma estimativa original de 132,4. Segundo o índice de preços da FAO (Organização para Agricultura e Alimentação), que acompanha as commodities alimentares mais negociadas globalmente, teve uma média de 131,2 pontos no mês passado, contra 132,2 em dezembro. Essa foi a leitura mais baixa desde setembro de 2021.

As quedas nos preços de óleos vegetais, laticínios e açúcar ajudaram a derrubar o índice, enquanto cereais e carnes permaneceram praticamente estáveis, o índice de preços de cereais da FAO subiu apenas 0,1% em janeiro em relação ao mês anterior, alcançando um aumento de 4,8% no ano. Os preços internacionais do trigo caíram 2,5% com a produção na Austrália e na Rússia superando as expectativas. O arroz, por outro lado, saltou 6,2%, impulsionado em parte pela forte demanda local em alguns países asiáticos exportadores.

Os preços dos óleos vegetais caíram 2,9% em janeiro, o índice de lácteos baixou 1,4% e o açúcar recuou 1,1%. A carne caiu apenas 0,1%. 

Em estimativas separadas de oferta e demanda de cereais divulgadas nesta sexta-feira, a FAO elevou sua previsão para a produção global de cereais em 2022 para 2,765 bilhões de toneladas, contra estimativa anterior de 2,756 bilhões de toneladas.

Com informações da assessoria 
Foto: Pixabay
 


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